quinta-feira, 10 de abril de 2008

Humor dos Simpsons vs Mamas da Pamela Anderson

Sintamo-nos solidários com o governo venezuelano! Sim, porque perante este duelo de titãs, a escolha não é fácil!

A Marge tem aquele cabelo sexy…. Mas por seu lado, as mamas da panela Anderson, já são de alguma forma míticas. (se bem que acho que ela já não pertencia ao elenco do Marés Vivas Havai, mas isso também não é significativo!)

A carequinha do Homer também tem um certo impacto… Mas. E o David Hasselhoff?

Pois é, a Televen, canal de televisão Venezuelano ficou perante a escolha do século: Passar os Simpsons ou o Marés Vivas no espaço infantil do seu horário matinal?

Claro: os Simpsons foram banidos, devido a não se adequarem ao público infantil. Não vamos deixar os ouvidos das nossas crianças impuros, com tanta crítica social e tanto sarcasmo. Muito melhor entretê-los com meninas de bikini.

Segundo o DN Online
"As queixas dos telespectadores, segundo a Conatel (Comissão de Telecomunicações da Venezuela), foram o motivo que levou o organismo a tomar a decisão contra a escolha de programação infantil da estação, que poderá incorrer numa sanção. Segundo um porta-voz do organismo regulador de televisão venezuelano, a estação "infringiu algumas alíneas fundamentais da lei em vigor, referente à responsabilidade social da rádio e da televisão", noticia o jornal El Pais."

Portanto, e segundo a Conatel (bela sigla), as meninas de bikini a correr pela praia são muito mais adequadas à responsabilidade social da televisão.

Na verdade não tenho nada contra as Marés Vivas…. Pensando bem, talvez seja preferível as Marés Vivas, que ver os Simpsons dobrados em Venezuelano…Pelo menos o David Hasselhoff já está habituado a estas dobragens…

E percebo, os Simpsons destoavam no meio das telenovelas venezuelanas…

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Maddie e Mariluz

Após várias reportagens, entrevistas, especiais e notícias do dia:

Mariluz continua morta e Maddie continua a ser a epítome dum governo cobarde que se encolhe todo quando outro país fala.


Moral da história: Directores de informação, encontrem novas notícias ou aprofundem notícias relevantes. Deixem de mascar a pastilha quando ela já perdeu o sabor.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O melhor amigo do homem

Segundo o que parece é o cão.

Eu diria mais que é um portátil, um telemóvel ou um bom livro. Hoje em dia os animais parece que só dão para:

a) comer

b) exibir ostensivamente

c) andar à porrada

E normalmente estas opções são mutuamente exclusivas, não se exibe ostensivamente a vaca que vai dar um bom bifinho e não se come o hamster que andou à porrada com o hamster do vizinha. E comer o hamster da vizinha provavelmente será algo que tem pouco a ver com a ingestão de nutrientes.

Ora hoje em dia fala-se de cães, cães para assaltos, cães que magoam e matam pessoas. Todos os cães em teoria podem matar uma pessoa, da mesma maneira que uma almofada também pode ser usada para matar uma pessoa, mas se as almofadas não têm nada que as diferencie umas das outras em termos de letalidade, há raças de cães mais predispostas à violência que outras, e se isto não fosse suficiente há cães com uma força mandibular capaz de nos arrancar uma perninha como se fosse uma perninha de frango.

Não desejo aqui debater se a culpa é dos cães ou dos donos.

Mas a culpa é dos donos. Ora porquê?

Devido a esse fenómeno que se chama Pokémon. É verdade, os game boys e DS andam a formar as criancinhas para serem máquinas de treinar animaizitos e de metê-los a combater em arenas até à morte!

Temos de banir os jogos Pokémon, pois são estes que inflamam as lutas entre cães, hamsters e sabe-se lá que mais animais!

Ora quando um cão chega a nivel 30 já ganha mais dinheiro a assaltar e matar pessoas do que contra outros cães. E isto é um facto sabido. Como? Através do Pokémon.

Não venham cá culpar a pobreza, a criminalidade, a falta de respeito, os habitantes dos guetos, pois obviamente são os japoneses com os seus simuladores de criminosos que geram esta sociedade em que vivemos!

Também não culpem os cães, é óbvio que um cão com uma genética apurada para ser lançado a arenas pode ser uma doçura de cão, quer dizer acho que há filmes sobre isso e tudo (e se os há já passaram a um domingo à tarde na TVI, pois esta estação já passou todos os filmes de sempre do mundo sobre animaizinhos e os seus amigos).

Por isso e em jeito de conclusão lembre-se:

Se vir um cão perigoso, não mostre medo, se este fôr ordenado para o atacar provavelmente nem tem tempo de se borrar de medo por isso não se preocupe muito com este ponto.

Se vir uma criança a jogar Pokémon mande-lhe uns bons tabefes e chame-a de escumalha da sociedade, isto vai fazer com que ela aprenda a sua lição e que cresça saudável e sem traumas.

Corolário: se fôr um filho seu tranque-o na cave e não o deixe sair de lá até ter 30 anos, não o deixe também ter contacto com o actual panorama musical em voga.

Se não sair um filho melhor provavelmente vai estar morto porque se esqueceu que estes não se alimentam sozinhos (às vezes parece que sim, eles vêm do infantário sem fome nenhuma!).

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Carjacking

Hoje em dia nos telejornais há um tema frequentemente mencionado: o carjacking.

O carjacking é um fenómeno em ascensão. Este fenómeno consiste basicamente em ver vários homenzitos a vir ter connosco, olhar para o chão, dar uma cambalhota, rebolar e consentir que esses gatunos inspirados em culturas menos pacíficas nos levem o carro para dar um passeio, quem sabe fazer um ou outro assalto e se o carro até valer qualquer coisinha quem sabe fazer umas corriditas na ponte, ganhar fama e glória na Vasco da Gama e quiçá vender o dito bólide.

Ora, hoje fala-se não do carjacking mas do homejacking. Para as pessoas que não conhecem este outro fenómeno que se encontra em decréscimo, vamos falar do Sandro Carolino Jesus de Paciguá.

Sandro Carolino Jesus de Paciguá é um homejacker, mas a sua vida já não é a vida de glória de outrora, vamos ler o seu testemunho em jeito de reportagem escrita:

"Oi, meu nome é Sandro Carolino de Jesus Mariano Santos Kléber Afonso Ilionov de Paciguá.

Toda minha vida fui Homejacker.

Vida de Homejacker já foi vida de glória. Os babaca páravam as casa no meio da rua em frente ao sinal vermelho era só abrir a porta mesmo e levávamos a casa. Hoje em dia tem tranca puta que pariu."

Sandro fazia parte dum gang com mais de 50 membros, preferiam assaltar mansões e quintas de tamanho considerável, hoje Sandro vê a sua vida de crime dum ângulo mais pessoal e não tão glamoroso:

"Pôxa, eu lembro de andar aí cos caras, era divertido assáltavamos mansão, casa grande! Coisa de homem, hoje em dia ninguém quer seguir a profissão, é tudo carjacker para aqui e para ali.

Eu continuo acreditando em meu trabalho. Por agora vou assaltando tenda de namorado nos canto de namorado por aí, mas não rende não.

Se não fosse o amor por esse trabalho, não continuaria..."

Sandro com uma lágrima no olho falou-nos daquilo que passou a vida a fazer e do buraco em que agora se encontra. Dantes quando roubava uma casa Sandro ficava com ela por uns tempos e depois vendia, nos tempos de hoje, Sandro lança as tendas e pequenas barracas que assalta contra caixas multibanco em estações de serviço, esperando obter assim o seu ganha-pão:

"Tá mais complicado né? Agora multibanco tem sistema de segurança, as nota ficam todas sujas com tinta.

E o estado não apoia! Fala-se de manter os empregos tradicionais, artesanato, agricultura, mas homejacking é marginalizado! E não há gente mais nova querendo seguir os passos né?"

Mas nem sempre é assim, Xico da Street é um carjacker com uma história peculiar:

"Eu comecei p'lo homejacking tás a ver? Pá só que um gajo meu não ganha guito com aquilo!

Comecei a tentar outras cenas meu, tipo shirtjacking, dogjacking, underwearjacking... Só que o guito tá no carjacking puto!

Pá ya, de vez em quando ainda faço um homejacking só naquela da saudade, até tento mesmo levar os meus manos da crew p'a ver se alguém pega naquilo.

Só que prontos o pessoal hoje em dia é só carjacking p'ó guito, hip hop p'ra alma ... tipo vocês curtem do hip hop né?"


Repórter 1: Sim claro!

Repórter 2: Yo, hip hop my nigga! Da street! Yo yo! Da street bro!


"Filha da puta levas um balázio nos cornos, tás a gozar com o meu hip hop? TÁS A GOZAR CO MEU HIP HOP? Chamo os meus manos e levas um balázio! Aqui o people do North-northwest side lixa-te a vida!"


Repórter 2: Não estou a gozar, eu respeito mesmo! Se fizesse a gentileza de retirar o cano da sua arma ilegal da minha testa...


"Na boa mano, mas só porque o people da street não é violento ya? Tipo a gente já viu merdas que tu não imaginas puto e por isso somos tipo ya na boa, sem problemas tás a ver?"


Acabamos com os pensamentos de Sandro sobre a sua profissão em declínio:

"Eu tou vendo minha vida destruída por esses novos moleques.

Homejacking está morrendo mesmo, sem essa linha de crime, minha vida vai ser o desespero, talvez tenha mesmo de recorrer a um emprego legal ou assim.

Nunca mais me conseguiria olhar ao espelho desse jeito..."

Reportagem: Equipa de reportagens da "Espiral do Riso"

Imagem: Equipa de imagem da "Espiral do Riso"

Letras: Equipa de letragem da "Espiral do Riso"

Frases: Equipa de fraseamento da "Espiral do Riso"

Espiral do Riso

Hoje coloca-se a primeira peça no que será a Espiral do Riso.

Como fica bem explicar de onde nos inspiramos para nomear um blog, e como nem todos devem saber o que é a Espiral do Riso. Passo a explicar:

Sabem quando estamos naquelas situações que impõem alguma cerimónia? Por exemplo, um funeral. Um funeral é sempre um bom exemplo. É na verdade o exemplo original, e nós gostamos de coisas originais…

Não convém termos vontade de rir quando estamos num funeral, certo? Certo. E se nesse preciso momento em que estamos num funeral, com todos calados e de ar pesaroso, nos vier à cabeça “seria terrível se me desse vontade de rir agora….”. Aqui está o primeiro passo para ter realmente vontade de rir! E continuamos…. “Foi tão mau pensar em rir agora…” E a vontade de rir aumenta, aumenta…aumenta... (não comecem já a pensar noutras coisas a aumentar, seus tarados). E sentimos o que parece ser o inferno do riso. A esta altura já nos abstraímos de tudo à nossa volta, e só pensamos em controlar a vontade de rir, que é cada vez maior.

Podemos representar a situação como uma pilha de copos de vidro em que o colocar de cada copo representa o aumento da vontade de rir. Quanto maior o número de copos empilhados, maior a probabilidade de todos caírem e partirem-se. Isto é, maior a probabilidade de desatarmos a rir e passarmos por um dos momentos mais vergonhosos das nossas vidas.

(O conceito de Espiral do Riso tornou-se conhecido através de Jeff Murdock, personagem da série Coupling. )

Que comece assim a vossa vontade de rir. Como o nosso Portugal é rico em histórias para contar e o ser humano é cheio de peripécias que nos fazem rir para não chorar, achámos por bem criar este blog. Hoje coloca-se o primeiro copo nesta Espiral do Riso.

Esperamos assim que após se erguerem muitos copos neste nosso blog, as gargalhadas se desprendam, mesmo quando estamos perante situações menos felizes do nosso mundo…

Um brinde espiralado.

Que a Espiral do Riso vos acompanhe.